FILOSOFIA & POLÍTICA MISSIONÁRIA DA NOVA ALIANÇA

“Glorificar a Deus, reconciliando e aperfeiçoando vidas em Cristo.”

I. FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA

“Mas vos sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” 1Pedro 2.9

Nós da IEBNA cremos que o Senhor tem um chamado para cada um de nós, que é: anunciar as suas virtudes, sermos testemunhas vivas do seu amor, da sua justiça, da sua santidade, entre outros atributos, dentro de nossos locais de congregação, casa, trabalho; e há aqueles, levantados por Deus, que darão tal testemunho de forma integral na obra, até os confins da terra.

Por isso, nós somos uma igreja que apoia, incentiva e se dispõe na obra missionária. Sabemos que essa é a vontade de Deus e sabemos que Ele irá levantar àqueles que irão servi-lo nesta obra excelente!

Missão
“Glorificar a Deus, reconciliando e aperfeiçoando vidas em Cristo.” (2Coríntios 5.17-21; Colossenses 1.24-29; Efésios 4.11-16; 2Timóteo 3.16-17)

Visão
Igreja bíblica, vivendo e comunicando de modo relevante e contagiante a realidade de ser, em Jesus Cristo, Família de Deus”.  

Valores

·                O amor a Deus e ao próximo como os maiores fatores motivadores para a vida cristã plena e autêntica.

·                Os lares fortes e sadios e os “Grupos Pequenos” como duas das principais bases para uma igreja forte e sadia.

·                A oração, crendo que Deus é poderoso para fazer mais do que pedimos ou pensamos.

·                A reconciliação com Deus, por meio do evangelho de Jesus Cristo, como a maior necessidade daquele que ainda não é filho de Deus.

·                O ensino, assim como a proclamação da Bíblia, de modo sério, relevante e aplicado ao viver diário.

·                O serviço de todos os discípulos de Jesus Cristo, com liberdade e diversidade no Espírito, sempre buscando a excelência, a edificação da igreja e a glória de Deus.

A. O que é Missões?

É uma tarefa, um encargo dado a alguém para cumprir uma incumbência; tal tarefa pode ser a mais distinta ou a menor, mas não deixa de ser uma missão outorgada por alguém à outra pessoa.

Como cristãos, nos deparamos então com uma missão, dada pelo próprio Deus a nós seus filhos, que cremos no seu Nome e na obra redentora de Jesus, seu Filho amado. E qual seria essa missão? Pregar o evangelho de seu Filho – que consiste no

arrependimento de nossos pecados e compreensão da Salvação que Deus nos deu na pessoa e na Obra de Jesus Cristo, visando a Glória de Deus – e fazer discípulo a todo povo, língua e nação.

B. O que é ser missionário?

São aqueles escolhidos por Deus e enviados pela igreja, com a vocação para anunciar tais virtudes de Deus e anunciar o Seu reino de forma integral e segundo o chamado e a vocação divina para a obra missionária para todos os povos, línguas e nações, a fim de que todos possam ser transformados a semelhança da imagem e do caráter de Cristo.

II. ESTRUTURA DO MINISTÉRIO DE MISSÕES

A. Organização

A equipe de missões deverá conter o número de membros necessários para suprir as respectivas áreas:

1.     Liderança: queremos ter um ministério com um colegiado unido e comprometido com esta filosofia missionária.

2.     Finanças: levantar fundos, planejar e controlar as finanças para o sustento missionário.

3.     Comunicação: se estabelecer como uma “ponte” entre o missionário e a igreja ou agência missionária na divulgação de andamento dos projetos, acontecimentos, realizações, eventos e projetos missionários e evangelísticos.

4.     Eventos: promover e coordenar eventos/projetos evangelísticos e missionários; bem como, viagens missionárias de curto prazo.

5.     Oração: incentivar os membros da igreja local a orar por seus missionários, além da oração individual dos membros que compõem esta área devida da equipe.

6.     Capacitação e treinamento: ensinar e capacitar a igreja no conhecimento profundo das implicações das obras missionárias e da vida dos missionários.

III. CONSELHO DE MISSÕES

O conselho de missões terá função deliberativa, devendo ser composto por no mínimo cinco membros – tendo em sua composição ao menos um membro de cada equipe relacionada a seguir: equipe pastoral, diretoria, diaconia, liderança.

A. Atribuições

·               Definição de assuntos importantes.

·               Seleção de vocacionados/missionários sob supervisão ad referendum da equipe pastoral.

·               Acompanhamento do ministério de missões.

B. Reuniões

·               Equipe de missões: mensais.

·               Conselho de missões: bimestral ou trimestral.

C. Capacitação

·               Leitura de pelo menos três livros sobre missões direcionados pela equipe pastoral (anual).

·               Participação e envolvimento em cursos, conferências e eventos organizados pela equipe de missões, sejam eles nacionais ou internacionais.

IV. OBJETIVOS DE MISSÕES IEBNA

A.            Conduzir a igreja ao cumprimento da “grande comissão” (Mt 28.18-20).

B.            Plantação, edificação e capacitação de igrejas bíblicas em evangelismo local.

C.            Estabelecer contatos nacionais e internacionais com igrejas e missões interessadas em desenvolver intercâmbios espirituais e educacionais.

D.            Incentivar o preparo acadêmico, profissional e o treinamento missionário daqueles que almejam trabalhos missionários, inclusive o treinamento transcultural.

E.             Desafiar a igreja para o envolvimento em projetos missionários.

F.             Fomentar a obra missionária através de publicações diversas.

V. ATRIBUIÇÃO E AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE DE MISSÕES

A. Oração: crendo que estamos em uma batalha espiritual, devemos desenvolver uma vida de oração na igreja local como um todo, equipes e grupos, com o objetivo de interceder pela obra evangelizadora e missionária da igreja, conscientizando a todos quanto a importância desta ação.

B. Evangelização: devemos conscientizar a igreja local que cada discípulo de Cristo tem o privilégio e a responsabilidade de, no poder do Espírito Santo, testemunhar da salvação em Jesus Cristo, através da oração, do ensino da palavra e da experiência de “campo”; devendo ocorrer de duas formas, sendo a primeira individual e a segunda em grupo, através de eventos evangelísticos.

C. Liderança: o Ministério de missões deverá ser estruturado por dois grupos de membros comprometidos e unidos com o assunto missionários, sendo eles: equipe de missões e conselho de missões.

D. Ensino: devemos ensinar os membros da igreja local sobre missões, seja através de programações missionárias, CCB, eventos, ministrações via púlpito, na tarefa da educação e formação missionária das crianças, adolescentes, jovens e adultos, envolvendo-os na oração, na contribuição financeira, no contato com o missionário e em projetos missionários com o propósito principal de conscientizar a igreja da importância de missões.

E. Sustento financeiro:
1. Crendo que os missionários devem ter sustento digno, queremos desenvolver na IEBNA um espírito de sacrifício e um estilo de vida simples, a fim de que haja generosidade no contribuir para o sustento da igreja e de missões. Anualmente (outubro/novembro), haverá definição:

·               Verba financeira destinada pela igreja para missões.

·               Missionários nos quais investiremos.

·               Valores financeiros que caberão para cada missionário.

2. Cada missionário receberá parte da verba do orçamento da igreja para missões, mais as ofertas especiais a ele destinadas por membros específicos que o auxiliam na obra.
3. Anualmente, será feita a revisão de investimento no missionário, sendo comunicado ao mesmo através de e-mail/carta.

4. A captação de recursos para missões deverá ser desenvolvida ocasionalmente e, se possível, com auxílio de GPs e ministérios da igreja, através de ações como: campanhas; cantina missionária; bazar missionário; demais atividades que a equipe achar necessário. 5. Todas as atividades para captação de recursos deverão ser programadas antecipadamente, tendo também o consenso e a aprovação do conselho de missões e equipe pastoral.

F. Cuidado do missionário e sua família: estar atento às necessidades do missionário e de sua família no campo.

G. Aprovação: queremos enviar e/ou sermos parceiros no envio de pessoas idôneas e equipadas, que tenham alcançado aprovação e reconhecimento no contexto da igreja local no propósito de evangelização, plantação e fortalecimento de novas igrejas.

H. Estratégia:

  1. Crendo que precisamos de equilíbrio entre evangelizar “aqui” e “além” de nossas fronteiras culturais e geográficas, queremos ter uma estratégia clara e abrangente. Queremos priorizar o envio de missionários e a plantação de igrejas, entre grupos não alcançados na plantação de novas igrejas e na capacitação e no fortalecimento de igrejas no processo de multiplicação de novos líderes/novas igrejas.

  2. Incentivar a saída de membros com o propósito missionário. Considerar as mudanças geográficas de membros como possibilidade missionária.

  3. Promover e/ou participar de encontros, movimentos evangelísticos e missionários. Ter, eventualmente, cultos evangelísticos na programação normal da igreja.

  4. Apreciar o ministério do evangelista e do missionário, a fim de que sirvam de modelo e desafio para toda a família IEBNA.

  5. Desenvolver a evangelização através dos grupos pequenos.

VI. EVENTOS RELACIONADOS A MISSÕES

A. Conferência missionária

Realizamos conferência missionária a cada dois anos, com um tempo previamente (seis meses) selecionado, buscando enfatizar uma área onde a igreja tem algum tipo de atuação missionária ou área de desafios missionários. Neste evento, procuramos convidar pessoas que tenham bastante vivência na área relacionada com o tema, para que a igreja possa ter um conhecimento mais amplo da área, ganhar consciência da tarefa missionária, através de oração, investimento financeiro e disponibilidade de um tempo dedicado ao campo.

De preferência, caso haja naquele ano o retorno de algum missionário, organizar a conferência missionária separando ao menos um culto para que o missionário compartilhe o ministério.

B. Viagem missionária

Promovermos anualmente pelo menos uma viagem missionária; prioritariamente, porém não exclusivamente, com o público jovem da igreja, visando mostrar para eles a realidade deste trabalho e despertar em alguns o desejo de se envolver em tempo integral nesta obra. Priorizamos viajar para um local onde a igreja atue ou pretende atuar. Onde já atuamos, a viagem serve de apoio ao nosso missionário local, pois poderemos oferecer ajuda médica, dentária, manutenção, trabalho com crianças e evangelização. Com isso, novas portas são abertas e os missionários podem ver os irmãos de sua igreja se aliando a ele no serviço ao Reino, não só financeiramente, mas no trabalho efetivo de campo. Onde ainda não atuamos, a viagem, além dos propósitos mencionados acima, serve também para sondar a região e observar a possibilidade ou não de atuar naquela área.

C. Cursos, treinamentos e seminários

Procuramos promover anualmente pelo menos dois cursos, com duração de dois meses cada, para que a igreja possa conhecer mais o que a bíblia fala sobre missões, as dificuldades, os desafios, as recompensas etc. E também possa despertar para a responsabilidade bíblica que temos no IR e PREGAR. Estes cursos também podem nos dar um panorama de como anda o trabalho missionário no mundo, algumas técnicas usadas para os casos de missões transculturais, os problemas mais comuns, entre outros assuntos. O ministério de missões poderá promover/participar de outros seminários e parcerias, estando de acordo sempre com o conselho de missões e a equipe pastoral.

D. Atividades evangelísticas locais

Procuramos desenvolver pelo menos dois eventos evangelísticos anualmente em conjunto com GPs, membros da igreja e/ou ministérios, com o intuito de evangelização local – seja em locais privados (ONG’s, asilos, hospitais, estabelecimentos comerciais, condomínios residenciais); seja em locais públicos (praças, bairros, cidades vizinhas) – procurando assim a expansão do Evangelho em nossa região.

VII. POLÍTICA PARA INVESTIMENTO MISSIONÁRIO

A. Daremos prioridade ao investimento em pessoas, antes que projetos e/ou necessidades estruturais.

B. Investiremos em pessoas da IEBNA que preencham os requisitos básicos constantes no item VIII – letra A.

C. Estaremos abertos a considerar o investimento em pessoas de outras igrejas quando:

1.     As condições de aprovação do item VIII estiverem sendo preenchidas na igreja local do missionário.

2.     O missionário comprometer-se com a IEBNA de enviar informações regulares, fotos e sempre que possível cooperar diretamente no ministério da igreja.

3.     Houver uma proposta concreta da igreja de origem do missionário, visando um convênio ou uma parceria, e/ou pedido do missionário solicitando ajuda no sustento, desde que esteja envolvido em uma agência missionária.

D. Estaremos abertos para considerar o investimento em pessoas ligadas a organização paraeclesiásticas quando:

1.   As características do ministério não permitem um contato mais próximo com a igreja local. Exemplo: tribos.

2.   O missionário tiver pelo menos cinco anos de igreja com bom testemunho e dois anos de campo.

3.   O missionário estiver disposto a investir tempo na IEBNA para desenvolver relacionamentos, divulgar seu ministério, alvo etc.

4.   Avaliarmos a relevância e filosofia básica da organização paraeclesiástica com a qual o missionário está ligado e não percebemos choques vitais com a missão e a visão da IEBNA, ou seja, será necessário ter uma visão bíblica com sinergia como a IEBNA.

5.   Possuir os requisitos básicos do item VIII (letra A).  

E. As decisões para efetivamente apoiarmos um missionário serão tomadas pela liderança da equipe do ministério de missões, conselho de missões e a supervisão e referendo da equipe pastoral, em seguida pela liderança e igreja.

F. Quando da adoção de um missionário, as responsabilidades básicas assumidas pela igreja e pelo missionário deverão ser explicadas em um “termo de compromisso”, assinado por ambos os lados. Haverá, de dois em dois anos, uma avaliação por parte da IEBNA em relação a vida e o ministério do missionário.

G. O missionário poderá ser cortado/desligado antes do prazo definido no “termo de compromisso”, desde que a critério do ministério de missões/liderança, a missão ou missionário deixe de cumprir um dos tópicos do item VIII (letra A). Neste caso, haverá avaliação sobre a manutenção do sustento por determinado período ou não.

VIII. REQUISITOS BÁSICOS PARA SER UM MISSIONÁRIO IEBNA

A. Requisitos

  1. Ser membro da IEBNA e/ou igreja evangelística com doutrina bíblica e conduta reconhecida pela equipe pastoral da mesma.

  2. Vida cristã aprovada conforme as qualificações de 1Timóteo 3 e Tito.

  3. Ministério aprovado no contexto e no serviço da igreja local (no mínimo, dois anos).

  4. Apresentar projeto para implantação de uma nova igreja, com cronograma, ou de uma agência missionária indicada ou avaliada pela equipe de missões com referendo da equipe pastoral.

  5. Ter a formação teológica em curso reconhecido por sua igreja local (no mínimo um ano aprovado pela equipe pastoral IEBNA).

  6. Ser apresentado por escrito através da equipe pastoral, se for membro da IEBNA, ou por carta da igreja enviadora assinada pelo pastor se for de outra igreja, com aprovação da equipe pastoral IEBNA.

  7. Estar disposto a levantar seu sustento pessoal através de ofertas das igrejas. Para tanto há um período de tempo indeterminado, mas acordado entre a missão e o missionário que o envio somente ocorrerá após atingir o valor de custo no campo de forma integral – o item IX aborda o assunto de maneira detalhada.

  8. Apresentar testemunho escrito de conversão e chamado ministerial; se for casado, deverá conter testemunho da esposa também.

  9. Ser avaliado, através de entrevista, quanto as suas condições espirituais, morais, intelectuais e físicas (apresentar atestado médico informando a saúde atual e o histórico de doenças, se houver), com vistas ao tipo de trabalho que o espera pelo conselho de missões e liderança da equipe de missões.

  10. Após apresentação de todos os documentos, a equipe de missões da IEBNA realizará uma reunião com referendo da equipe pastoral específica para fins de aprovação prévia do missionário.

  11. “Chamado missionário” examinado, reconhecido e aprovado pelo conselho missionário, liderança e igreja em assembleia extraordinária.

B. Tempo de recesso

O missionário deverá ficar no campo por pelo menos quatro anos e após este período deverá retornar ao contexto da IEBNA para um tempo de descanso, reciclagem e divulgação de ministério. Tempo que pode variar de seis a doze meses, sendo que neste período a oferta da igreja continuará normalmente. Durante o período, poderá fazer visitas para divulgação; ter maior integração com os membros/não membros da igreja; deverá participar em algum ministério da igreja de sua preferência ou predeterminado pela liderança de missões; se envolver em algum GP; além disto, deverá propor de uma a três ações evangelísticas.

A equipe de missões, juntamente com o missionário, poderá promover campanha na igreja local para auxílio no custo de viagem e estadia, para tanto, será necessário o aviso de retorno com antecedência mínima de 06 (seis) meses.

C. Obrigações do missionário

·               Carta mensal: o missionário deverá enviar ao setor de comunicação da equipe de missões uma carta contendo os desafios enfrentados, motivos de oração, conquistas realizadas, uma foto da família ou de um evento específico realizado no mês anterior e demais informações pertinentes até o dia 10 de cada mês.

·               Relatório financeiro trimestral: o missionário deverá enviar ao setor de finanças da equipe de missões a cada três meses um relatório detalhado das ofertas e despesas, sendo os meses de abril, julho, outubro e janeiro para fins de acompanhamento da situação econômica do mesmo, podendo para tanto, o responsável pela equipe ofertar temporariamente um valor adicional em caso de necessidade com prévio conhecimento e aprovação da equipe/conselho de missões.

·               Capacitação continuada: o missionário deverá apresentar à equipe de missões livros, cursos ou estudos que esteja realizando para se capacitar, ou algum plano futuro, a fim de aprender mais sobre a Palavra do Senhor e estar sempre preparado para responder a quem pergunte a razão de vossa fé (1Pe 3.15).

(Obs.: o caixa de missões terá em seu orçamento anual um valor destinado ao auxílio da capacitação do missionário.)

D – Tipos de serviços exercidos pelos missionários

1. Plantação de igrejas
A) A plantação de igrejas é o estabelecimento de um corpo organizado de crentes em um novo local. O processo de plantar uma igreja envolve o evangelismo, o discipulado de novos crentes, a formação de líderes e a organização da igreja de acordo com o modelo do Novo Testamento. O processo também inclui estruturar a igreja, contendo três aspectos principais, sendo eles: 1) liderança própria; 2) ministério próprio; 3) sustento próprio. Além disto, encontrar um lugar para as reuniões e comprar um terreno para a construção de um novo prédio ou ainda alugar um local já construído.
B) Capacitação e desenvolvimento de líderes e igrejas locais ou além de suas fronteiras, para que pensem, vivam e ensinem biblicamente, na verdade e em piedade, resultando na multiplicação de novos líderes e igrejas locais, para  expansão do Reino e a glória de Deus – 1Timóteo 6.3; 2Timóteo 2.2; Efésios 4.11-16; Mateus 28:18-20.

A IEBNA participará da seguinte maneira:

·               Apoiando projetos de instituições (igrejas, agências missionárias ou missão) para expansão da obra já existente e que necessitam capacitar seus membros (líderes já existentes e formar novo), e que para isso precisam de ajuda.

·               Atuação do missionário por tempo determinado e não longo.

·               Estruturar previamente com a instituição local os meios e as estratégias de trabalho mensurando prazo, custos e outros itens necessários para alcançar o objetivo.

2. Servir junto às agências missionárias

As agências missionárias surgiram originalmente no contexto do mundo cristão para facilitar a igreja local no envio de obreiros ao mundo não cristão, com o propósito de pregar o evangelho. A agência missionária a ser utilizada pelo missionário deverá ser avaliada pela liderança da equipe de missões e conselho de missões sob supervisão e aprovação da equipe pastoral, além disto, deverá haver um contrato entre a IEBNA e a agência missionária.

2. Auxílio a missionários de outras igrejas

Missionários de outras igrejas que estejam no perfil dos itens I ou II anteriores e que nos solicitem auxílio financeiro para manter a obra evangelística.

IX. FINANÇAS

Cada missionário será autorizado a levantar o seu sustento, orientado e auxiliado pelo Ministério de missões.

O missionário deverá observar alguns critérios ao levantar o sustento:

A. Visitar e apresentar seu projeto nas igrejas bíblicas, por carta e através de visitas agendadas, mantendo a dignidade e a ética.

B. Os sustentos provenientes de membros individuais da IEBNA poderão ser aceitos, desde que, os membros procurem a equipe de missões.

C. Manter uma atitude positiva quanto ao envolvimento pessoal na obra missionária, apresentação e propaganda do seu projeto.

D. Zelar pela imagem da IEBNA tanto quanto pela sua igreja enviadora.

E. Criar contratos com mantenedores, estabelecendo valores, prazo e condições de aviso prévio. Por exemplo, seis meses antes.

O missionário da IEBNA informará em seu projeto o alvo financeiro mensal a ser atingido, levando-se em conta orientações da agência missionária ou ministério local da cidade destino; assim, será formado o custo/campo com as informações de necessidades familiares, o desenvolvimento da obra e as condições da região na qual irá trabalhar.

Os bens patrimoniais adquiridos ou havidos para o projeto missionário deverão ser registrados em nome da igreja e/ou agência missionária e/ou povo com o qual trabalha. Em hipótese alguma, o missionário poderá colocar em seu próprio nome bens que pertençam à igreja.

X. INTER-RELACIONAMENTO: AGÊNCIA – MISSIONÁRIO – IGREJA

·               Deverá haver contrato entre a agência missionária e a igreja.

·               O missionário estará diretamente submisso à sua igreja local, em todas as áreas da vida vocacional, material, moral, psicológica e espiritual.

·               Toda e qualquer informação da vida do missionário, bem como casos de infidelidade doutrinária ou moral, serão tratados confidencialmente entre a liderança da sua igreja e a equipe de missões, sob supervisão e orientação da equipe pastoral.

·               O campo de trabalho será definido pelo consenso entre o missionário, equipe de missões e conselho de missões sob supervisão e orientação da equipe pastoral no caso de missionários membros da IEBNA.

XI. PRAZO DE TRANSIÇÃO

Os missionários atuais da igreja terão o prazo de um ano para adaptação a política e filosofia aprovada pela igreja.

“O Espírito de Cristo é o Espírito de Missões. Quanto mais nos aproximamos de Cristo, mais intensamente nos tornamos missionários.”
Henry Martin – Missionário na Índia

Faz parte integrante desse documento o ANEXO 1, com o modelo do projeto missionário que deverá ser apresentado.

Equipe de Elaboração – Luiz Miguel de M. Cassiolato, Pastor Domingos Alves, Marcos Ferreira, Mario Belsoli, Sergio Cordeiro, Rafael Ramos e Guilherme Alves.

ANEXO 1

MODELO DE PRESENTAÇÃO DE PROJETO MISSIONÁRIO PARA IEBNA

1. Capa (nome do projeto): a sugestão é que o projeto tenha o nome da cidade ou do bairro onde a igreja será implantada ou onde ocorrerá serviço pela IEBNA ou agência missionária.

2. Apresentação pessoal e familiar: dados pessoais, nome, idades do candidato e de todos os membros da família, local de nascimento, profissão etc. Anexar ao projeto: xérox dos documentos: RG (do casal), CPF (do casal), certidão de casamento, certidão de antecedentes criminais, consulta SPC-Serasa, certificado de ordenação ou a ata da igreja em que foi ordenado.

3. Igreja enviadora: nome da igreja, do pastor, endereços da igreja e do pastor (postal, e-mail, site ou blog da igreja, telefones). Carta de recomendação do missionário para a IEBNA assinada por no mínimo dois membros da equipe pastoral.

4. Testemunho de salvação e chamado: do candidato e da esposa, de maneira particular e não como família. Mencionar época ou data da conversão, do batismo, onde foi convertido e batizado.

5. Formação educacional e teológica: mencionar cursos de formação educacional, profissionalizantes e teológicos. No caso da formação teológica, mencionar o período de estudos, nome, local da escola – informação o mais completa possível. Anexar xérox do diploma da formação teológica.

6. Ministérios: fazer um breve histórico de sua vida ministerial. Locais, circunstâncias, atividades, igrejas ou missão. Incluir os trabalhos em sua igreja local, tais como, professor, coral, música etc. Importante: incluir uma cópia do certificado de ordenação ou ata da igreja em que foi ordenado.

7. O local do projeto: características do lugar – população, condições sociais, culturais, religiosas. Localização em relação à capital do Estado, região etc.

8. Descrição do projeto: descrever como o missionário trabalhará para chegar ao ponto de plantar igrejas ou o serviço através da agência missionária.

9. Cronograma: para desenvolver um projeto é necessário que haja um cronograma. O candidato deverá incluir nesta parte, as diversas fases que ele pretende desenvolver para alcançar seu objetivo. Deve haver uma sequência lógica a ser seguida e o tempo estimado para cada fase.

A primeira fase, logo depois de ter o projeto aprovado pelo conselho de missões, será a de levantar o sustento. O tempo desta fase pode variar entre dois a quatro anos, dependendo dos contatos do candidato e de sua habilidade em se apresentar nas igrejas.

Para ter permissão de mudar-se para o campo onde a igreja será implantada ou serviços junto à agência missionária, o missionário deverá ter alcançado o sustento mínimo exigido. O sustento mínimo exigido será o custo/campo formado pela visita ao local, consulta à igreja destino/agência missionária.

Dentro do cronograma, o missionário deverá descrever cada fase do seu trabalho. Exemplo: primeiros contatos, local de cultos, atividades evangelísticas etc.

Esta parte do projeto, o candidato poderá dividir da forma que achar melhor dentro de sua visão de plantação de uma nova igreja/serviços junto a uma agência missionária. Cada fase deverá constar detalhes de como se pretende alcançar os alvos estabelecidos.

Importante: o missionário deve se lembrar que um projeto missionário precisa ter: começo, desenvolvimento e fim. O missionário deverá partir para um novo projeto assim que der por terminado seu trabalho. No caso de plantação de igreja, o missionário deverá deixar um pastor no lugar, com apoio para a igreja implantada.

No caso de atraso no cronograma, o mesmo deverá ser justificado para a equipe de missões, a qual, junto ao conselho de missões e à equipe pastoral avaliará a situação podendo, se necessário, tomar providência de suspensão do andamento do projeto. Caso não haja suspensão, será obrigatória a entrega de um novo cronograma com prazo atualizado.

10. Métodos a serem usados no trabalho: o missionário pode trabalhar em parceria com outros missionários, tanto da IEBNA quanto de outras missões, brasileiros ou não. Pode buscar apoio de igrejas mais próximas ou mesmo distantes que queiram investir no trabalho. Todo procedimento que envolva outras igrejas deverá ter aprovação da IEBNA via equipe pastoral.

É importante que o missionário sempre tenha relatórios mensais prontos para que, ao ser solicitado pela missão ou pelas igrejas mantenedoras, tenha condição de bem informar.

11. Orçamento do projeto: nesta parte do projeto, o candidato deverá colocar sua necessidade de sustento financeiro. O valor estabelecido será o mesmo do item V dos requisitos básicos. Com o valor garantido, o missionário terá autorização para se mudar para o campo.

No caso de plantação de igrejas, o ideal é que todos os gastos com aluguéis, terrenos, construções etc., seja de iniciativa do próprio povo alcançado. Haverá a possibilidade de um investimento pela “igreja mãe”; entretanto, visando suprir gastos locais e de logística, na expectativa que gradativamente a oferta seja reduzida, conforme a igreja plantada ganhe mais autonomia financeira.

Observação final: o candidato deverá incluir na apresentação do projeto escrito, foto da família, fotos da cidade e do local do projeto. Outras fotos serão bem-vindas.