Manual de fé e prática
Sou do tempo em que dizíamos que a Bíblia era o nosso manual de fé e prática. Essa expressão trazia consigo a idéia, de que as regras eram ditadas pela Palavra de Deus.
Isso não quer dizer que todos seguiam as Escrituras ao pé da letra, até por que isso é impossível nessa natureza pecaminosa, mas havia um senso comum de respeito a Bíblia, além de uma demonstração de crença naquilo que ela dizia . Era a idéia de que a Bíblia falou está falado.
Em tempos de relativismo absoluto, como vivemos hoje, a bíblia e suas palavras estão perdendo a credibilidade para muitos.
Quando isso acontece nos ambientes fora da igreja, é triste porem compreensível. O que mais me preocupa é quando isso se passa dentro da igreja.
Por incrível que pareça isso acontece e de maneira muito sutil, as vezes até sem percebermos.
É simples de se perceber isso. Sempre que vejo um adolescente ou jovem que desobedece aos seus pais deliberadamente, em outras palavras ele está dizendo que não acredita em Efésios 6.1-3.
Toda vez que vejo maridos dizerem não amam mais suas esposas, percebo que eles não consideram a ordenança de Paulo em Efésios 5.25.
Quando ouço mulheres que dizem não se submeter aos seus maridos, fica claro que Efésios 5.22 não é um absoluto divino para elas.
Essas práticas acontecem muito facilmente em nossas igrejas, esses e outros princípios estão sendo relativizados todos os dias. Para muita gente a Bíblia não é suficiente e precisamos de algo mais para completa-lá.
É preciso resgatar o princípio de que Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra. 2 Timóteo 3.16-17.
Nosso desejo e esforço é que cada discípulo de Jesus, busque ardentemente obedecer as Palavras do seu Mestre.
Em Cristo
Pr. Rodrigo Silva.