Semana passada, no Boletim Informativo, escrevi sobre cristãos que se recusam a crescer, comportando-se como crianças espirituais, vendo a Igreja como a “Terra do Nunca”... Concluí com alguns desafios à maturidade espiritual em Jesus Cristo.

Há anos, Gene Getz escreveu no livro “A medida de uma igreja espiritual”, que o “amor” é o sinal mais significativo de maturidade dentro do corpo local de cristãos. Segundo Getz o amor “... descreve os relacionamentos que deveriam existir na igreja local, como também a maneira pela qual o grupo local deveria relacionar-se como todos os seres humanos. Em essência, o amor é a manifestação do comportamento cristão através do funcionamento do corpo de crentes” (cf. Rm 13.8-10; Ef 1.15-18; Cl 1.3-6; 1 Ts 1.2,3).

Por falar em funcionamento do corpo, nesta semana ao perguntar a um membro (enfermo com dengue) da igreja, como poderia ajudá-lo, ouvi: “Pastor, fique tranquilo o Grupo Pequeno – GP está dando o apoio necessário”.

Ouvir tal resposta nos alegra o coração, pois, entre outras coisas, nós temos a visão de ser “igreja bíblica... família de Deus”, e isto inclui o pastoreio – cuidado mútuo em amor, por meio dos GPs. Em meio à preocupação com muitos outros membros enfermos, além de muitas outras demandas do dia a dia, nada melhor do que ouvir e ver que a visão, passo a passo, vai se tornando realidade.

No Espírito persigamos o amor sincero e altruísta, uma das marcas da maturidade espiritual e uma expressão visível do ser discípulo de Jesus. Ele mesmo afirmou: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”, Jo 13.35.

Que, sob a graça de Deus, “o mútuo amor de uns para com os outros” vá aumentando cada dia (2 Ts 1.3,4).

Em Jesus Cristo – Pr. Domingos Alves, 03/02/16