Se é o Espírito Santo que convence, qual é nosso papel?
Jesus disse: “Quando ele [o Espírito Santo] vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Do pecado, porque não creem em mim” (João 16.8-9). A conversão de uma pessoa ocorre quando o Espírito Santo a convence de seus pecados e, então, ela passa a crer em Cristo como único e suficiente salvador (Mateus 1.21, João 3.16, 36).
Como todos pecam, todos necessitam de um encontro pessoal com Cristo (Romanos 3.23). Nele há perdão dos pecados e vida eterna (Efésios 1.7, Romanos 6.23). Convictos de tudo isso e preocupados com familiares e amigos que não tiveram tal encontro com Cristo, questionamos: se quem convence do pecado é o Espírito Santo, qual é nosso papel?
Devemos nos ver como instrumentos a serem usados pelo Espírito Santo para que outros encontrem à Cristo. Embora em um contexto diferente, em 2 Timóteo 2.24-25 aprendemos que o servo do Senhor, motivado por uma esperança de que Deus conduza outros ao arrependimento, deve instruir com mansidão os que resistem. Mesmo não tendo a capacidade de promover o arrependimento em qualquer pessoa, a esperança na ação misericordiosa de Deus nos leva a instruir (com mansidão).
Qual é nosso papel? Tão somente sermos cheios do Espírito Santo para que ele guie nossas palavras (e ações). Paulo nos ensina que, ao invés de perder o autocontrole por causa da bebida (ou qualquer outro problema), devemos entregar o controle das nossas vidas ao Espírito Santo, sendo guiados (usados) por Ele (Efésios 5.18).
Qual é nosso papel? Sob o controle do Espírito Santo, disseminar a Palavra, orar, ter bom testemunho e contribuir. Essas eram as marcas da igreja primitiva, que vivenciava muitas conversões (Atos 2.41-47). Havendo em nossas vidas essas marcas, seremos verdadeiros missionários.
Fabio Gomes