A Igreja – corpo de Jesus Cristo viveu e vive debaixo de pressões externas (de um mundo sem Deus, Jo 15.18,19; Rm 12.2) e internas (de indivíduos infiltrados nas igrejas locais, Jd 4; 2 Co 11.3,4). Pressões, que entre outras coisas, procuram explodir ou implodir a Igreja, para que abra mão do comprometimento com a “palavra da verdade do evangelho” (Cl 1.5).

No entanto, a verdadeira Igreja  jamais abre mão do pleno comprometimento com a verdade atemporal e universal, do Senhor e Salvador Jesus Cristo, do verdadeiro Evangelho. A  Igreja precisa ter a  ousadia e a  sabedoria e a sensibilidade do Espírito Santo, para que em seu contexto sociocultural comunicar  o Evangelho de modo contextualizado e relevante, mas, sem baratear e nem corromper a autenticidade da palavra de Deus.

Assim, o verdadeiro discípulo de Jesus Cristo não tem que  ser politicamente correto... O politicamente correto é temporal, cultural, ditado por um mundo sem Deus... E, nem tudo que é politicamente correto, o é frente ao ensino e a vida de Jesus Cristo, revelado na Bíblia – palavra de Deus (Lc 24.27; 2 Tm 3.15-17). O discípulo de Cristo deve ser “cristiniamente” correto (Jo 8.31,32), ou seja, ter convicções e o viver  conformado com  a verdade do Evangelho. Quem é correto em Cristo, também, segundo a ética do Reino de Deus, o será, nas questões relacionadas com -  família, sexualidade, cidadania, relações sociais, ecologia, política , economia, produção, cultura...

Portanto, falemos e vivamos a verdade em amor, e vivamos em amor sem abrir mão da verdade. A Igreja de Jesus Cristo, recebe Dele a nutrição e a vida e a direção, e cresce em maturidade e edifica-se a si mesma, quando comprometida com a “verdade e o amor” (Ef 4.15,16).

Em Jesus Cristo – Pr. Domingos M. Alves