Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal, Jó 1.1 (ARA).

Jó honrava a Deus em todas as áreas e nos diversos níveis relacionais de sua vida. No entanto, isto não fazia dele um ‘super crente’ e não era (e nem é) uma garantia de um viver sem crises e dores!

Deus na Sua soberania permitiu que Satanás tocasse na vida de Jó. Assim, a sua vida foi invadida por um “tsunami” de problemas, que testou a sua integridade e  fé para com Deus.  Embora, Jó por vezes estivesse confuso sobre as razões do sofrimento e do agir divino, ele não pecou contra Deus - não teve reações e nem proferiu palavras insensatas contra Ele  (1.22; 2.10; 42.7).

Assim como na história de Jó, a compreensão da soberania de Deus (isto não tira a responsabilidade das nossas ações pecaminosas e suas trágicas consequências, Gl 6.7) é algo imprescindível, para desenvolvermos um coração confiante e uma atitude de exaltação do Seu Nome, mesmo em situações difíceis e ou incompreensíveis (1.21; 2.10; 42.2)... Quando não temos a crença e a atitude correta para com Deus, em meio às dificuldades somos levados: a revolta contra Deus (1.22; 2.7-10); e/ou, a inútil busca de soluções aparte de Deus (42:2, 10) - os planos de Deus não podem ser frustrados, e é Ele quem “muda a sorte”; e/ou, a dar  ouvir aos conselhos tolos, de gente tola  (2.9,10).

O reconhecimento da soberania de Deus nos consola, fortalece, alegra, dá esperança e a perseverança para prosseguirmos confiantes na direção e provisão divina, em toda e qualquer situação.

Em Cristo Jesus

Pr. Domingos M. Alves