Numa certa ocasião em Jerusalém, próximo da Páscoa dos judeus, Jesus Cristo ficou muito indignado ao observar que faziam do templo um local de negócios, e não um espaço de adoração, de culto ao único Deus vivo e verdadeiro. Então, Jesus fez um chicote e “… expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, …, e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio”, Jo 12.15,16 (ARA).

Naquele momento os seus discípulos lembraram-se “… de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá,"Jo 2.17 (ARA).

O zelo de Jesus Cristo pela glória do Pai, Sua vontade e obra, em muitas outras ocasiões, também, O deixou indignado com a dureza e incredulidade da nação de Israel, com a hipocrisia dos líderes religiosos, com a rejeição ao plano salvífico do Pai. Foi o zelo de Jesus Cristo em glorificar o Pai, que O levou a morte na cruz pelos pecados da humanidade (Jo 17.4; Fp 2.5-8).

Pare, e pergunte-se: Eu que professo ser cristão, tenho zelo pela glória do Nome de Jesus Cristo? Eu tenho uma “santa indignação” diante do mau testemunho daqueles que dizem pertencer a Deus, mas envergonham o seu Nome? Eu zelo para que tudo que sou e faço e tenho, realmente pertença a Deus, e com alegria e conforme a Sua vontade tudo seja “gasto” ao Seu serviço, para edificação de vidas (a partir do meu lar…), a expansão do Evangelho e exaltação do Seu Nome? Eu tenho zelo para que a Igreja - corpo de Jesus Cristo seja, a partir de mim, a expressão viva “uns aos outros” e ao “mundo”, da santidade e justiça e do amor de Deus?

Que todo o verdadeiro discípulo de Jesus Cristo, siga o exemplo do Senhor e Mestre “o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras, “Tt 2.14.

Em Jesus Cristo
Pr. Domingos M. Alves (do sabático nosEUA).