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“Deus está morto, nós o matamos”

12/02/2011 às 12:58 por Marcelo Correia e Silva 

Com esta frase, o filósofo Friedrich Nietzsche propôs, no final do século XIX, a completa falência

do Cristianismo na busca por significado para a vida humana. Segundo ele, o próprio homem tornou-se adulto e começou a viver sem mais necessidade de fábulas infantis.

Mas hoje, mais uma vez, milhões de pessoas bem vivas e transformadas pela Maravilhosa Graça do Deus que um dia “morreu”, celebram com alegria e convicção,  a Ressurreição do Salvador Jesus Cristo.

A despeito dos prognósticos céticos de qualquer filósofo humanista, DEUS ESTÁ VIVO!!! E, se um dia Ele morreu, de fato o fez por amor a nós, e até por aqueles filósofos (1Jo 2.2). Certamente podemos dizer que todos nós matamos o Deus-Homem, porque Ele morreu por causa dos nossos pecados. O pecado exige a morte, mas como Jesus não teve pecado, Ele pôde morrer por outros que eram pecadores. Assim, sua morte é substitutiva e vicária, ou seja, serve para satisfazer a justiça divina de punição ao pecado. A “morte” de Deus, nesse sentido, é a expressão maior do Seu amor incondicional por suas criaturas e a manifestação concreta de Sua Graça à humanidade caída (Romanos 5:8Tito 2:11-14). Ainda, a ressurreição é tão verdadeira e comprovável quanto a morte. Existem inúmeros fatos históricos que confirmam que Jesus Cristo ressuscitou ao terceiro dia e não há espaço aqui para alistá-los. Cito apenas o testemunho de Paulo em sua primeira carta aos coríntios: 

Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.

1 Coríntios 15:20


A famosa frase de Nietzsche que intitula este texto, alude ao fato histórico da secularização européia que, na visão dele e de outros do seu tempo, era o prenúncio da extinção da religião, que era considerada pejorativamente como algo “infantil”. Contudo, esse prognóstico cético e humanista, não se confirmou e chegamos ao século XXI com manifestações contundentes do vigor da fé cristã.

Lamentável o fato de que Nietzsche tenha cunhado frases tão próximas da verdade libertadora, porém, como tantos outros, tenha passado por este mundo, aparentemente sem conhecer a realidade da Graça Salvadora de Deus em Jesus Cristo. Segundo a sua biografia, ele perdeu a razão, oficialmente, no início de 1889 e passou os últimos onze anos de sua vida tutelado pela família, vindo a falecer em Weimar, completamente alheio à realidade a sua volta, ao meio-dia de 25 de Agosto de 1900.

Que o fôlego de vida que o Deus vivo nos concede, seja incansavelmente usado para proclamarmos a transformadora Verdade de que “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1 Coríntios 15:3-4).