De modo geral, mudanças geram desconforto, insegurança, instabilidade, estresse… Tais sintomas variam de intensidade e de duração, de pessoa para pessoa e ou de organização para organização, e de acordo com o grau e o ritmo e o modo das mudanças…

Na história da IB Nova Aliança, nós já passamos por diversos tipos de mudanças com diferentes graus e ritmos e modos. Algo que nos caracteriza como igreja é a flexibilidade nas estruturas e formas, e a resiliência (resistência e adaptação) diante das mudanças.

No momento uma das mudanças em processo é a estruturação dos “Ministérios” de Pré-adolescentes, Adolescentes, Jovens, Mulheres, e Família, em “Redes” de Grupos Pequenos – GPs de Pré-adolescentes, Adolescentes, Jovens, Mulheres e Casais (Família) com foco na Inclusão (cuidado mútuo e discipulado, acolhimento e integração de novas pessoas a família de Deus – Igreja) e na Multiplicação (novos líderes e nos GPs) – Atos 5:42; Mateus 28:18-20;Hebreus 10:24-25; Colossenses 1:28-29; 2 Timóteo 2:1-2).

Nesse processo de mudança, os pais poderão ser os que mais sentem-se desconfortáveis, por exemplo, porque o encontro aos sábados, dos Adolescentes e Jovens, passou a ser quinzenal. Diante desse desconforto, cremos ser normal que alguns pais perguntem: “e, agora o que os nossos filhos farão nos sábados, a noite, em que não houver encontro na Sede?”. Sugerimos aos pais, assim como aos adolescentes e jovens, de que nos sábados em que não houver encontro formal na Sede poderão:

-            realizar atividades em família, como um culto doméstico, e ou jogos, recreação… (Qual foi a última vez que isso ocorreu, na correria do dia a dia?);

-            abrir a casa e convidar outros adolescentes e ou jovens para uma atividade informal, com jogos de mesa, um bom filme…;

-            adolescentes e ou jovens organizarem atividades em conjunto – um passeio, uma ida ao cinema, visita a outros adolescentes e jovens, atividades evangelísticas em pequenos grupos etc.

Enfim, boas opções não faltarão!

Olhemos para o futuro com a perspectiva do que poderemos agregar a nossa vida e família e igreja novos valores como frutos das atuais mudanças.  ““Não digamos: “Por que os dias do passado foram melhores que os de hoje?” Pois não é sábio fazer este tipo de pergunta” (Eclesiastes 7:10). Com confiança e perseverança oremos e trabalhemos para que, sob a graça de Deus, os dias de hoje, e os de amanhã possam ser melhores que os dias do passado.

O problema maior podem não ser as mudanças em si mesmas, sim as nossas atitudes diante das mudanças. Tenhamos a atitude positiva de ver nas mudanças, oportunidades para criatividade, para sair da zona de conforto, para buscar novas alternativas de relacionamentos, de projetos de vida e de ministério…

Se no futuro descobrirmos que as mudanças não vieram para o melhor de todos, nós mudaremos novamente! Ou seja, faremos mudanças nas mudanças. OK?

No amor de Cristo (Ele que é Imutável) – Pr. Domingos Alves