Igreja Nova Aliança

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Quem é o teu senhor?

"Vivendo Pela Fé" - Série em Romanos
 Pr. Domingos M. Alves
13ª Mensagem - Rm 6.15-23
06/09/2015

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Quem é o teu senhor?

Rm 6.15-23

 

Mensagem: O estilo de vida (a quem obedece, serve, procura agradar) do ser humano revela quem é o seu senhor.

 

Esboço

Introdução

1. Recordando

“Viver pela fé significa crer na Palavra de Deus e lhe obedecer, independentemente de que como nos sentimos, do que vemos ou de quais possam ser as consequências” (Wiersbe)

 

No domingo, 30/08/15, refletimos a 12a. Mensagem, Libertos para o viver em Cristo, Rm 6.1-14. Vimos que "a justiça de Deus creditada em nossa conta, por Sua graça, nos torna livres para o viver no Espírito Santo de modo agradável a Deus".

 

2. Hoje (06/09/15) – 13a. Mensagem, Rm 6.15-23

O estilo de vida do ser humano revela que é o seu senhor: Deus, ou o Diabo.

Nos vv. 15 a 23 o apóstolo Paulo afirma que a nossa maneira de viver (a quem obedecemos, servimos) revela quem de quem somos servos.

Nesta passagem Paulo faz "uma comparação entre a redenção e o mercado de escravos tão vulgar nos tempos do NT" (Shedd).

v. 19; 1 Co 6.20; 7.23.

Quem é o senhor das nossas vidas?

A quem nós obedecemos, servimos?

Gl 6.10; Jo 8.44

 

I. Destruindo o velho falso conceito, 6.15; cf. 6.1; 3.8.

v. 15, Uma vez que não estamos debaixo da lei (condena, 3.20; 8.1), mas da graça, nós em Cristo somos livres para pecar?

Devemos pecar para que experimentemos a graça de Deus?

A resposta, como nós vimos na mensagem anterior, é: de modo nenhum!

A nova vida em Jesus Cristo é de vitórias, não somente sobre a culpa e a condenação, mas também sobre a escravidão e o poder do pecado.

Em Cristo somos servos da justiça, vv. 18, 22.

Segundo Ryrie, esta passagem (6.15-23) é a aplicação ética de do que vem anteriormente. Quando estávamos em Adão o pecado nos dominava, exigindo de nós uma vida de frustração, culpa e vergonha, e recompensando-nos com a morte. Em Cristo devemos e podemos ser servos da justiça.

 

Vejamos a antítese que Paulo apresenta nestes versículos:

II. Servos do pecado, 6.13-23

"Oferecer", 6.13, 16, 19 - sig. colocar a disposição, apresentar, oferecer como sacrifício (Wiersbe).

a) pecado que conduz a morte, 6.16,23

Repare na expressão "salário", v. 23; cf. 4:4, salário não é favor, é uma dívida, é um direito do que trabalha.

Rm 1.18,24,26,28; o ser humano se recusa a glorificar e dar graça a Deus, a crer na verdade e a obedecer a lei de Deus; e, é julgado e condenado por sua incredulidade e desobediência (adaptado de, Leenhardt).

Servos do Diabo, para satisfazer seus desejos, para a morte eterna, 6.21,23; Ef 2.1-3; Ap 20.11-15.

 

b) pecado que nos torna escravo da impureza, e maldade, 6.19

- "Impureza” e “injustiça” (maldade, iniquidade), Rm 1.18,24,26,28.

- Maldade que conduz a mais maldade, "um abismo chama outro abismo", Sl 42:7

 

c) pecado que produz frutos que envergonham, 6.20,21

Fora da vida em Cristo o ser humano está livre, isento, de um viver em justiça, de um viver ético e moral, pois por ser escravo do pecado ele não produz frutos em conformidade com o caráter, a vontade de Deus (cf. 20).

O pecado leva a colher frutos que envergonham, 21, Ef 5.11-13;

 

III. Servos da justiça, 6.13-23

"Oferecer", 6.13, 16, 19 - sig. colocar a disposição, apresentar, oferecer como sacrifício (Wiersbe).

 

a) obediência que conduz à justiça, 6.16,

Viver para a justiça (cumprimento da vontade de Deus), Mt 5.20; 6.33.

 

b) justiça que conduz a santificação, 6.19, 22

Viver em santificação para concretizar a santidade conferida em Cristo (Leenhardt); santificação pela prática da justiça, pela obediência à verdade, Rm 8:28-30; Jo 17.17; 1 Pe 1.2,22.

A santificação, um processo iniciado com a justificação (um ato), não é conquistada pelos nossos esforços, mas é obra da graça de Deus, e o Seu propósito é o de produzir em nós um caráter semelhante ao de Jesus Cristo, Rm 8.28-30.

 

c) Santificação que conduz a vida eterna, 6.22,23.

Repare na palavra "dom", v. 23; "morte" é a paga do pecado; "vida eterna" não é pagamento, é uma dádiva, é um dom gratuito, fruto da graça de Deus, e não pagamento por mérito do ser humano, pecador.

Hb 12:14, "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá a Deus".

"Se um homem não está sendo santificado, não há razão para se pensar que tenha sido justificado" (Shedd).

 

Conclusão

“Devemos saber que fomos crucificados com Cristo e que estamos mortos para o pecado. Devemos considerar esse fato como uma verdade para nossa vida. E devemos entregar nosso corpo ao Senhor para ser usado para Sua glória” (Wiersbe).

Há nesse processo, da vida em obediência e serviço da justiça, três aspectos envolvidos:

a) Cognitivo, 6.3,6,9,16 - ensino que foi transmitido (verdade cristã / doutrina, At 2.42); compreensão do evangelho. Um conhecimento e uma visão clara do plano de Deus, por meio de Jesus Cristo.

Deve haver uma consagração contínua, e isto inclui uma transformação constante da mente, Rm 12.1,2.

b) Afetivo , 11, 17, 21 - o profundo desejo de obedecer de coração; entrega de coração; força da emoção, dedicação (constrangidos pelo amor de Cristo, 2 Co 5.14).

c) Volitivo 12, 13, 19- um ato de decisão; área da vontade, da escolha; vontade subordinada à vontade de Deus.

O novo Senhorio, Jesus Cristo, implica em obediência e serviço da justiça - i.e. a vida em que o caráter, o padrão ético e moral de Deus é evidenciado - cf. At 2.36; Fp 2.11; Rm 14.7-9; Mt 7.21; Lc 6.46.

Mt 6.24, Jesus Cristo deixa claro que não podemos servir a dois senhores.

1 Rs 18.21; Js 24.15, 24, nos revelam dois contextos aonde o povo é exortado a escolher, definir a quem eles haveriam de adorar, servir.

Nos vv. 15 a 23 o apóstolo Paulo afirma que a nossa maneira de viver revela quem é o senhor, a quem servimos.

Quem é o senhor das nossas vidas?

O novo Senhorio, Jesus Cristo, implica em obediência e serviço da justiça - i.e. a vida em que o caráter, o padrão ético e moral de Deus é evidenciado.

O estilo de vida (a quem obedece, serve, procura agradar) do ser humano revela quem é o seu senhor.

 

 

Lembre-se:

A sua responsabilidade, debaixo da graça e capacitação divina, é de perseverante e confiantemente aplicar os princípios e as verdades divinas que tens ouvido (Fp. 2.12,13; 1 Tm. 4.7-9; Tg. 1.22-27). Ao meditar nestes estudos, faça a você mesmo estas perguntas:

• O que Deus quer transformar no meu modo de pensar e de agir?

• Como eu posso colocar isto em prática na minha vida?

• Qual o primeiro passo que darei nessa direção, para que haja real transformação em minha vida?

Conheça a verdade. Creia... Aproprie-se... Pratique... e experimentarás a vida completa que há em Jesus Cristo – Jo. 10.10.