Transformados no Espírito (parte 1)

Mensagem: Todo aquele que verdadeiramente crê em Jesus Cristo como único e suficiente Salvador, tem sob o poder e direção do Espírito Santo os recursos espirituais para viver um cristianismo autêntico e vitorioso.

Introdução

Recordando

Espírito Santo é Deus, pessoa da trindade, Mateus 28:18-202 Coríntios 13:14Atos 3:4Atos 5:3-42 Coríntios 3:18

O capítulo 8 destaca a santificação, a vida no Espírito, daquele que foi justificado, que vive debaixo da graça…

O capítulo 8 contém a maior concentração de referências ao Espírito Santo no Novo Testamento, uma média de  quase uma referência a cada dois versículos… Até agora, em Romanos, Paulo se refere apenas ao Espírito Santo uma vez (Romanos 5:5), mas no capítulo 8, ele menciona-lo 17 vezes.

Este capítulo explica os benefícios da santificação disponibilizados através da presença e do poder do Espírito Santo na vida de cada verdadeiro cristão.

Reflitamos sobre as características da vida no Espírito, vida que reflete um cristianismo autêntico e vitorioso.

(1a. mensagem – 08 Jan.)

I. Vida no Espírito: Ele nos liberta

(Continuação 2a. mensagem, 15/Jan.)

O resultado da nossa libertação: santificação (v. 4)

O que é ser “santo”?

“Uma das funções principais do Espírito Santo é repartir conosco a santidade de Deus, o que Ele faz desenvolvendo em nós um caráter semelhante a Cristo – um caráter marcado pelo fruto do Espírito. O propósito de Deus é que nos tornemos “pessoas maduras, crescendo até alcançarmos a altura espiritual de Cristo”
(Efésios 4:13 / Graham).

Santificação – estar próximo de Deus, ser como Deus, dedicar-se a Ele, agradá-Lo.

Como você avalia o seu relacionamento com Deus? Como tens vivido?

Romanos 8 vai nos ensinar e desafiar sobre a “vida no Espírito”, uma vida que agrada a Deus (Romanos 8:8-9).

(continuação – 3a. mensagem – 29/Jan.)

II. Vida no Espírito: Ele nos transforma e capacita

1. O Espírito Santo transforma a nossa natureza (v. 5-11)

- Vivemos não mais sobre o controle da “carne” – Romanos 6:4-8Romanos 6:11-14Gálatas 5:16-22.

8:5 Paulo aborda a diferença entre a “carne” e “espírito”.

“Viver segundo a carne” (v. 4,5) representa andar segundo os desejos naturais do ser humano;  permitir que o homem natural (sem Cristo) domine a nossa vida;

“Dominado pela carne”(v. 8), quem segue a natureza pecaminosa, não pode agradar a Deus, pois:

  • “a mentalidade da carne é morte”, v. 6;
  • “a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete a lei de Deus, e nem pode faze-lo”, pois é contrária a lei de Deus (v. 7).

Viver na “carne” é viver alienado de Deus e dos seus propósitos.

É possivel ser uma pessoa regenerada, salva em Cristo Jesus, mas viver como se não fosse salva?

Em 1 Coríntios 2:14, o apóstolo Paulo fala sobre o “homem natural”. O “homem natural” é o homem sem Cristo como seu único e suficiente Salvador. Este homem está “morto em seus delitos e pecados” (Efésios 2:1-3), não tem a vida eternal em Cristo Jesus. Segundo Paulo, o “homem natural” “não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois lhe são absurdas; e não pode entendê-las, pois se compreendem espíritualmente”; ele não tem o Espírito de Deus.

Em 1 Coríntios 3:1-3, o apóstolo Paulo fala sobre o “cristão carnal”…

Paulo escrevendo para a igreja de Corinto adverte-os que não lhes pode falar como espirituais, mas como a carnais… Os membros da igreja de Corinto, aqueles mesmos que Paulo havia dito que eram “santificados em Cristo Jesus e chamados para serem santos” (1 Coríntios 1:2), estavam vivendo como “carnais, mundanos” (1 Coríntios 3:1-3). Segundo Paulo o “cristão carnal” vive segundo os padrões puramente humanos.

Mas, não é plano, propósito de Deus que vivamos como cristaos carnais…

Um cristão que vive de acordo com a carne pode experimentar  a “morte” (v. 13) como fruto do seu pecado… “Morte” aqui não como “morte eterna”, “condenação  eterna” (Romanos 6:23Romanos 8:1), mas “morte temporária” – morte física como disciplina divina (separação entre o corpo e alma, 1 Coríntios 11:301 João 5:16); morte nos relacionamentos sociais (separação dos outros; fuga da comunhão com o povo de Deus); e, morte para consigo mesmo (alienação psicológica e todos tipos de angústias emocionais e mentais; ressaca moral, espiritual).

Pergunte-se:

  • Eu sou “um ser humano natural”, sem Cristo?
  • Eu sou realmente um cristão?
  • Se sou realmente cristão, discípulo de Cristo, eu tenho vivido como carnal, mundano, vivendo segundo os padrões humanos?

Cuidado com a síndorme do “sapo cozido”… Lentamente vamos nos acomodando ao padrões mundanos, que não agradam a Deus… Assim, igrejas têm perdido a vitalidade spiritual, têm deixado de ser “sal” e “luz” e em muitas locais têm fechado suas portas…

Somos advertidos a não “viver como carnais, mundanos”, e encorajados a viver no “Espírito”…

O Espírito Santo nos transforma de “carnais”, para “espirituais”…